PRESS RELEASE
GRUPO DE APOIO AO TIBETE
1 Agosto 2008
1 Agosto 2008
EVENTUAL PRESENÇA DO SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS NA CERIMÓNIA DE ABERTURA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM
Apelamos ao Senhor Primeiro-Ministro Eng.º José Sócrates que não esqueça o Tibete, numa altura em que o governo Chinês aumentou consideravelmente a repressão sobre os Tibetanos no Tibete.
Apoiantes do Grupo de Apoio ao Tibete enviaram uma carta de apelo com dezenas de assinaturas ao Senhor Primeiro-Ministro, a 9 de Julho de 2008.
Desde então têm insistentemente contactado, telefonicamente e via email, o Gabinete do Senhor Primeiro-Ministro com o intuito de obter uma resposta relativamente à sua ida, ou não, a Pequim para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, que ficarão conhecidos na história como os Jogos Olímpicos da Vergonha. Até à data não conseguimos uma resposta da parte do Gabinete do Senhor Primeiro-Ministro.
Se viajar para Pequim numa altura em que o governo Chinês implementa a mais intensa campanha de repressão no Tibete, o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal transmitirá a mensagem de que os Portugueses apoiam tamanhas acções da parte do governo Chinês.
Re-lembramos a petição pelo Tibete apresentada à Assembleia da República no mês de Maio e que em menos de um mês reuniu cerca de 11,000 assinaturas.
A 7 de Julho, o jornal britânico The Times of London relatou o facto de que cerca de 1,000 monges haviam sido forçosamente levados dos seus mosteiros em Lhasa para prisões e campos de detenção situados a 1,000 km de distância (em Golmud) e de forma a impedir a realização de eventuais protestos durante os Jogos Olímpicos.
Vinte dias mais tarde, o UK Telegraph informava acerca dos ataques às liberdades religiosas dos Tibetanos, referindo um documento oficial afixado na perfeitura de Kardze. De acordo com o referido documento, os monges com "probelmas de atitude" ou que se recusassem a seguir ordens oficiais seriam expulsos dos seus mosteiros. O documento acrescentava ainda que testes de lealdade seriam realizados a monges e monjas, e que os mosteiros onde um grande número de monges tivesse participado nos protestos de Março, seriam impedidos de executar actividades religiosas. O jornal britânico acrescentou ainda a informação acerca de uma recente directiva emitida pelo departamento de propaganda da Região Autónoma Tibetana, como referindo a necessidade de "esvaziar" os mosteiros Tibetanos.
A situação actualmente vivida no Tibete é demAsiadamente preocupante e nós contamos com o Senhor Primeiro-Ministro.
-fim-
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