Monday, March 1, 2010

Pelo Tibete - Sugestão nº1

Caros Amigos,
Conforme anunciámos, iremos proceder ao envio diário de 12 sugestões de acções que poderão realizar pelo Tibete. Porque as vossas acções contam e terão repercussões positivas.
1. Falar acerca do Tibete, é uma forma de despertar as consciências de terceiros para a questão Tibetana.
Algumas informações:
Desde que a China invadiu o Tibete, em 1950, morreram mais de 1.2 milhões de Tibetanos, mais de 6.000 mosteiros foram destruídos e milhares de Tibetanos foram detidos e torturados devido às suas crenças religiosas e políticas.
Em 1959, Dalai Lama, líder espiritual e político do Tibete, foi obrigado a fugir para a Índia tendo sido seguido por cerca de 120.000 tibetanos. Em Dharamsala, formou o Governo Tibetano no exílio. O líder espiritual e político tibetano foi laureado com o Prémio Nobel da Paz e com a Medalha de Ouro do Congresso norte-americano por defender a via da não-violência e os direitos humanos.
Contudo, o governo Chinês continua a praticar uma política de vilificação em torno do Dalai Lama, perseguindo os seus seguidores. O Tibete era uma nação independente com um governo soberano, com moeda, língua, leis e costumes próprios. Até 1950, o governo Tibetano assinou vários tratados com outras nações.
O governo Chinês “criou” a Região Autónoma do Tibete (R.A.T.) que inclui apenas a região central do Tibete histórico, enquanto que as províncias orientais tibetanas do Kham e Amdo foram absorvidas pelas províncias chinesas do Qinghai, Sichuan, Gansu e Yunnan. Os protestos que ocorreram recentemente no Tibete foram mais predominantes nestas províncias, tradicionalmente tibetanas, o que demonstra que os Tibetanos aspiram a uma nação Tibetana unificada e coincidente com as fronteiras do Tibete histórico, e não apenas a R.A.T. A comunidade mundial realizou muito pouco, de forma a lidar com a questão da ocupação ilegal Chinesa do Tibete.
Os políticos têm-se revelado relutantes face a uma forte tomada de posição contra o governo Chinês, devido à amplitude do mercado Chinês, barata força de trabalho e existência de poderosos lobbies empresariais. Após a adopção do apelidado “compromisso construtivo” por parte dos países ocidentais em 1990, a situação no Tibete deteriorou drasticamente. Os governos mundiais têm que agir com firmeza e pressionar a China a respeitar os direitos humanos e pôr fim à ocupação ilegal do Tibete.
Saudações
Grupo de Apoio ao Tibete

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