Sunday, March 7, 2010

Forte segurança no Tibete

Por DAVID WIVELL (AP)
LHASA - Tropas com armas automáticas patrulhando áreas Tibetanas são uma constante, lado a lado com peregrinos Budistas.
Dois anos após ter eclodido, em Lhasa, um tumulto que desencadeou protestos anti-governo chinês, um forte esquema de segurança é a realidade.

Policiais paramilitares montam guarda atrás de barreiras cravadas em algumas esquinas de ruas. Nos telhados encontram-se homens com binóculos focados na praça central e nas ruas do Barkhor, o coração da cidade antiga onde se encontra um templo sagrado.
A sua presença é tão comum que as pessoas em Lhasa, foram surpreendidas na semana passada quando o patrulhamento uniformizado aparentemente desapareceu. Em seu lugar, apareceram homens jovens com cortes de cabelo militares - alguns vestindo fatos de treino amarelo e preto - e marchando em grupos. O motivo: uma rara visita à tensa capital tibetana por parte de jornalistas estrangeiros,o rganizada pelo governo.
"Andando pelas ruas do Barkhor e de outras partes de Lhasa, percebi que todas as pessoas do exército se tinham tornado à paisana durante a noite. Só hoje soube que era porque os jornalistas fariam a sua visita", disse uma mulher tibetana que se recusou a dar o nome por medo de represálias oficiais.
Esta semana traz algum nervosismo a Lhasa: o aniversário da revolta tibetana de 1959, que fracassou, e levou o governante do Tibete, o Dalai Lama, a fugir para o exílio enquanto Pequim passava a controlar directamente o território.Em 2008, manifestações quando do dia 10 de Março, saldaram-se nos protestos de 14 de Março. Foram os maiores protestos observados desde há cinquenta anos atrás, especialmente no Tibete oriental.

Muitas áreas tibetanas têm vivido sob intensa segurança desde então e lutam para encontrar a normalidade entre o intrusivo policiamento e uma mistura de ameaças por parte do governo.

Continuam os protestos esporádicos em zonas Tibetanas, assim como as detenções. O governo continua a difamar o Dalai Lama e seu governo no exílio, a quem Pequim acusa de fomentar a discórdia, assim como a purgar mosteiros e conventos, onde o apoio ao Dalai Lama e à independência do Tibete são extremamente fortes.

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http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5gAgLW1Q5BMtRmUR8gpyEluu4CgLQD9E9S1C80

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