Friday, October 23, 2009

PRESS RELEASE

DECLARAÇÃO DO GRUPO DE APOIO AO TIBETE CONDENANDO AS EXECUÇÕES DE TIBETANOS NO TIBETE

[23 Outubro 2009] O Grupo de Apoio ao Tibete condena o governo Chinês pelas execuções de quatro Tibetanos, Lobsang Gyaltsen, Loyak, Penkyi e um quarto Tibetano por identificar, em Lhasa no dia 20 de Outubro.

A decisão chinesa de execução dos quatro referidos Tibetanos é uma afronta judicial internacional. Estas execuções foram politicamente motivadas, e são justas as preocupações relativamente ao facto dos condenados não terem tido acesso a um julgamento livre.
As execuções da passada terça-feira mostram que a China utilizará todos os métodos à sua disposição para intimidar os Tibetanos e esmagar qualquer espécie de oposição à ocupação Chinesa do Tibete. Lobsang Gyaltsen e Loyak foram condenados à morte no dia 8 de Abril de 2009.
Foram acusados de terem "ateado fogos fatais" devido aos quais, e de acordo com a agência noticiosa Xinhua, sete Chineses faleceram a 14 de Março, quando quatro dias de protestos pacíficos por parte de monges Tibetanos escalaram em protestos nas várias cidades Tibetanas. A 8 de Abril, Xinhua declarava que os referidos Tibetanos "tinham que ser executados de forma a acalmar a raiva das pessoas."
O Grupo de Apoio ao Tibete apela a que o governo Chinês:

* De imediato páre com acrescidas execuções de Tibetanos. * Publique os nomes e paradeiro dos mais de 1,200 Tibetanos desaparecidos desde os protestos de Março/ Abril 2008.
* Aceda ao pedido realizado em Novembro 2008 pela Comissão Contra a rdas NU e visando "um inquérito independente e completo sobre o excessivo uso de força sobre os manifestantes pacíficos."

* Aceite as iniciativas desenvolvidas pelo Dalai Lama e negoceie uma resolução pacífica, relativamente aos 60 anos de ocupação do Tibete.
O Grupo de Apoio ao Tibete apela ao governo Português para que condene as execuções e interceda junto do governo Chinês, de forma a que os Tibetanos possam ter acesso a julgamentos livres e a representação legal, assim como que o staff consular e jornalistas estrangeiros possam assistir aos referidos julgamentos.
FIM

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