A 4 de Junho, a comunidade Tibetana exilada na Índia assinala o 19º aniversário do massacre de Tiananmen através da exibição do documentário "The Gate to Heavenly Peace", especialmente dedicado ao movimento das mães de Tiananmen.
Os dramáticos eventos ocorridos a 4 de Junho de 1989 encontram paralelo no que ainda hoje ocorre no Tibete: protestos pacíficos em prol de direitos humanos, violentamente reprimidos através do uso de força militar.
O movimento das Mães de Tiananmen foi estabelecido em Agosto 1989 quando a Professora Ding Zilin, cujo filho havia sido alvejado e deixado a sangrar até à morte na praça, conheceu uma mãe cujo filho teve destino semelhante. Uniram-se e formaram um grupo de apoio que cresceu chegando às 150 famílias. Desde então o MMT têm exercido pressão sobre o governo Chinês de modo a que este peça desculpas pelas mortes dos seus filhos. Longe de tal os membros do movimento têm sido alvo, ao longos dos anos, de vigilância, prisão domiciliária e prisão.
A 28 de Fevereiro o movimento endereçou uma carta aberta ao governo de Pequim,
"How can this government face the whole world? Is it really possible that, as the host of the 2008 Olympic Games, the government can be at ease allowing athletes from all over the world to tread on this piece of blood-stained soil and participate in the Olympics?"
[Human Rights in China (HRIC) press statement:
Chinese authorities should respond to calls for dialogue by the Tiananmen Mothers,
27 Feb 2008]
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